Bilhete de identidade
Uma pessoa manda vir livros ou cds da Amazon americana (são muito mais baratos). Espera e espera, e depois reclama, porque não chegam. Escreve-se, e respondem que na nossa "região" é vulgar as coisas demorarem mais. Demoraram, na querida alfândega, pelo menos um mês para além da data limite suposta da chegada. Há uns dias foram uns livros de Rawls. Hoje foram quatro cds (Patsy Cline, John McCormack, Gracie Fields e Hutch, "The Prince of Melody" - a Patsy Cline é óptima) que tinha encomendado por causa de um artigo da Spectator. Dezassete euros suplementares (não protesto) - e, muito sobretudo, um mês a mais. A alfândega está cá para nos lixar sem problemas de consciência. O meu carteiro, que me costuma advertir de casos mais graves, diz que têm pouco pessoal e aconselha paciência. Eu tenho. O meu bilhete de identidade testemunha a nacionalidade portuguesa.