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blogue atlântico

blogue atlântico

20
Jan08

Day 1

Alexandre Homem Cristo
Aproveito o meu primeiro post aqui no blogue para agradecer a quem me convidou a fazer parte da equipa, e cumprimentar todos os Atlânticos. É uma honra escrever convosco. Obrigado e até já.
06
Dez07

(um aparte)

joao moreira de sá
Eu aqui sou apenas o “palhaço de serviço”, contribuo com as minhas piadolas que foi para o que me convidaram. Mas não deixo de ler, obviamente, os digníssimos colaboradores deste blog e revista onde tenho também o prazer e honra de colaborar. Por tentações que tenha havido, nunca aqui publiquei um texto sério, mas deixou-me triste ver a “nossa” Atlântico ser motivo de tanto e tão negativo protagonismo nestes últimos dias.

Pessoalmente conheço apenas o Paulo e por isso, e por uma questão de isenção e não querer deitar achas para uma fogueira que, me parece, está demasiado grande para o combustível de que é composta, não faço juízos nem pronuncio opiniões.

Mas não posso deixar de, em nome pessoal, enquanto João Moreira de Sá e não enquanto “Arcebispo de Cantuária”, deixar três frases:

- Fui convidado para escrever no blog e revista Atlântico sem que alguma vez me tivessem sido impostas regras ou limitada qualquer liberdade opinativa ou de expressão.

- Quando o Paulo me convidou para colaborar, não nos conhecíamos, eu até poderia ser do BE. Ele nada me perguntou.

- O Paulo foi a primeira pessoa que me deu uma oportunidade de levar a minha escrita humorística para além das humildes fronteiras do meu blog.

E termino contando uma pequena “estória”:

A primeira vez que nos encontrámos (na Rádio Europa Lisboa, estavam João Pereira Coutinho e Carla Hilário Quevedo como testemunhas), talvez derivado ao meu “anarquismo mental”, o Paulo perguntou-me com toda a naturalidade, “tu és de esquerda, não és?”, da mesma forma como podia ter perguntado “Benfica ou Sporting?”. Feliz ou infelizmente eu não tenho capacidade para saber ser de Esquerda ou de Direita, sou apenas humano, mas enquanto tal gostava de hoje deixar aqui escrito que o Paulo Pinto Mascarenhas é um ser humano dos bons, dos do bem.

Interpretem este texto como quiserem, menos de uma forma – não é contra ninguém. É apenas a minha forma de dizer, em nome pessoal, bem hajas Paulo, pela tua luta pessoal, pela nossa revista, pelo nosso blog e pelas oportunidades que me deste sem nada pedir em troca.
05
Dez07

Flat, diz ele

Carlos do Carmo Carapinha
O título tem a sua quota-parte de demagogia e de «espectacularidade»: ”Mar volta a estar flat no Atlântico”. A conclusão é de Daniel Oliveira e baseia-se em dois factos: o Tiago Mendes saiu do blogue da Atlântico e o André Azevedo Alves (a nova bête noir da esquerda chic e da direita dita «esclarecida») fará parte do Conselho Executivo da revista.

Em primeiro lugar, o erro: o AAA já fazia parte do Conselho Editorial da revista.

Em segundo lugar, o Daniel acha que o Tiago Mendes era o agitador das águas, a consciência liberal do blogue, o representante da direita livre e desempedernida com quem a esquerda igualmente livre e liberal podia debater de forma construtiva e estimulante, o garante, para os que aqui se passeavam, de não esbarrarem invariavelmente com opiniões «fascizóides», antiquadas e preconceituosas, saídas de seres maniqueístas cujo pendor hiper-religioso os empurra para a caverna de todos os obscurantismos. Um herói, portanto. E agora, pelo vistos, um mártir.

Longe de mim fazer a apologia do André Azevedo Alves ou a condenação do Tiago Mendes. Nem o André Azevedo Alves é o Diabo e o reaccionário que agora o pretendem pintar, nem o Tiago Mendes é o senhor da suprema benignidade e da etérea tolerância. Dito de outra forma, ninguém é perfeito. No final, os actos ficam com quem os pratica e as opiniões são de quem as profere. A revista Atlântico não tem uma voz uníssona nem um corpo homogéneo de articulistas manga-de-alpaca, dirigidos por um comité e ao serviço de uma ideologia. A liberdade aqui é total. Os limites são ditados pelo bom senso – conceito difuso e subjectivo – e pela educação - bem mais objectiva. Por aqui nunca encontrarão patrulhamentos censórios ou directrizes da cúpula.

É por isso que a «boca» do Daniel Oliveira é injusta e tortuosa. Basta carregar no link “Os Atlânticos”, no topo do blogue, para perceber que este não é um blogue aparelhista, amorfo, dirigido por um bando de meninos acéfalos cuja moleza insípida os entrega ao pensamento único.

Não é a primeira vez que o Daniel Oliveira faz generalizações deste calibre e enfia toda a gente no mesmo saco. Nem será a última. Há uns posts atrás, disse que eu me referia às pessoas de que discordo como «canalhas». A acusação seria cómica não fosse injusta e ofensiva. Nunca o fiz. Lembro-me de apelidar os militares que torturaram presos de guerra em Abu Ghraib de «canalhas». Não me recordo – mas estou certo de que o faro inquisidor do Daniel tratará de me contradizer e de me encomendar ao Inferno – de outros casos concretos. No dia em que julgasse as pessoas de que discordo como «canalhas» fechava o boteco e entregava-me às autoridades.

Há canalhas? Há canalhas. Felizmente, conheço poucos. Em relação a estes, não tenho grandes problemas em carimbar-lhes o epíteto. Lamento desapontar o Daniel, mas nunca o considerei um canalha. De resto, raramente utilizo o termo. Costumo colocá-lo ao serviço da (auto) ironia e do sarcasmo. Não perceber a diferença é estúpido. E o Daniel Oliveira não é estúpido. Nem parvo. É distraído, malandreco, propenso a deturpações e a imprecisões. Como todos nós, aliás. Uns mais que outros, é verdade. Pena é que ele não se retrate mais amiúde e não reconheça, também, os seus preconceitos e a falência da sua suposta superioridade moral.

O Atântlico está flat? Paciência Daniel.
05
Dez07

Aprender e continuar

André Alves
Não comentei aqui, nem vou naturalmente comentar agora, os textos em que fui recentemente visado neste blogue (Dizer basta, O meu ponto final no assunto, 8/8 Ponto final, sem dramas), mas não posso deixar de agradecer todas as manifestações de apoio que recebi.

Deste triste episódio, e especialmente das reacções que se seguiram, retiro apesar de tudo o benefício de algumas lições importantes, que só contextos como este podem proporcionar.

Quanto ao resto, que é o que realmente importa, a vida continua e o projecto Atlântico - para o qual me orgulho de contribuir na medida das minhas possibilidades - também, desejavelmente cada vez mais forte.
04
Dez07

Uma breve despedida

Bruno Gonçalves
Da polémica que estalou nos últimos dias neste blogue que tanto prezo, não escrevi nem tenciono escrever qualquer linha. Considero que o trabalho alcançado pelo Paulo nesta Revista não é merecedor do tipo de discussão que surgiu por vários blogs, e como tal, não achei que remexer no tema fosse a melhor solução. Por fim, gostava apenas de me despedir com um abraço do Tiago Mendes, alguém com quem já tive inúmeras interessantes discussões, desde que comecei a escrever na blogosfera.

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