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blogue atlântico

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31
Out07

Separe-se e ganhe (muito) dinheiro!

Paulo Pinto Mascarenhas
Exmos Senhores,



Junto se envia estudo que mostra os enormes ganhos que um casal obterá se se separar!

Não é necessário sequer divorciarem-se. Basta declararem que, em 31 de Dezembro, estavam na situação de "separados de facto"!



Neste estudo, calculou-se o IRS que casais com 1 a 3 filhos, rendimentos totais entre 18.000 e 48.000 EUR, e na situação de 1 e 2 titulares, pagariam no estado de casados e na situação de separados, usando o simulador do Ministério das Finanças, conforme explicado em detalhe em http://www.forumdafamilia.com/peticao/simulacao.asp.

[Recebido por email]





No caso de separação, cada um fará a sua declaração em separado, obtendo o resultado total mostrado.



Os cálculos detalhados são mostrados na folha "Cálculos" e mostrados sob a forma gráfica na folha "Gráficos".



Neste estudo, considerou-se apenas os benefícios resultantes da pensão de alimentos, não se entrando em linha de conta com outras deduções, que aumentarão ainda mais o lucro resultante da separação.



Como se poderá ver, separando-se:

  • Muitos casais deixarão de pagar IRS, recuperando a totalidade dos valores descontados ao longo do ano;

  • O seu rendimento poderá aumentar em mais de 10%, num valor médio superior a 2.000 EUR, e que pode ultrapassar os 5.000 EUR.


É esta a proposta bem tentadora que o Estado, há anos, faz a todos os pais casados!



Não é este o caminho que recomendamos, razão pela qual lançámos a petição http://www.forumdafamilia.com/peticao.



Aguardamos, serenamente, o final do debate do OE 2008 para sabermos se o Estado vai, ou não, continuar a seduzir os pais casados a declararem-se como separados ou a divorciarem-se ou, pelo contrário, aceitar a nossa proposta de acabar com esta discriminação, sem qualquer impacto nas finanças públicas, fazendo com que todos os pais, independentemente do estado ou situação civil, possam deduzir metade do valor que, actualmente, é apenas reservado aos que não estão casados ou viúvos.
31
Out07

O futuro da direita nas bancas

Paulo Pinto Mascarenhas

Qual é o estado de saúde do regime político português no final de 2007? José Miguel Júdice escreve na Revista Atlântico que o regime está em sérios riscos de alterar a matriz de confrontação política e será perigoso se o combate essencial se situar na fronteira à esquerda do PS. A solução que defende, “com rasgar de vestes e ranger de dentes –  et pour cause – por parte do pessoal político do PSD e do PP”, passa pela criação de um novo partido político, “que aproveite por reciclagem o que pareça útil ainda dos materiais que formam os actuais partidos de direita, que se estruture com um programa ideológico que se diferencie do PS e que provoque as condições para que a confrontação política volte ao sítio de onde não deveria ter saído”. Um partido “mais liberal, mais sensível aos testamentos que fizeram no passado a matriz sociológica do PPD e que assuma a provável derrota em 2009 como um trampolim para a vitória em 2013”.

Revista Atlântico, nas bancas.

Pág. 1/45

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