A RTP é sempre mui prestável
João Luís Pinto
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João Luís Pinto
Muito interessante a coincidência de pontos de vista entre Cavaco Silva e Luís Amado sobre a independência do Kosovo. Igualmente interessante o artigo de opinião de Paulo Portas no Expresso de ontem - a propósito da situação na Geórgia - em que relembra as sérias dúvidas que sempre teve desde o início do processo de independência do Kosovo, que considerou um preocupante precedente. PS, PSD e CDS de acordo?
O Presidente norte-americano George W. Bush não comparecerá, como estava inicialmente previsto, na Convenção Republicana de amanhã, devido à aproximação do furacão Gustavo da costa sul dos Estados Unidos, anunciou hoje a Casa Branca.
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Justo ou injusto (ler João Pereira Coutinho na revista do Expresso), pode ser melhor assim, sobretudo para McCain e Palin. Mas Bush estará presente via satélite.
MEU CARO BARACK,
A melhor decisão que tomei nos últimos tempos foi a de me inscrever no teu siteoficial, há umas duas semanas. Desde então que me envias "e-mails" quase diários e sempre calorosos, que começam por "Olá, Alberto" (em inglês, bem entendido) e continuam com as novidades da campanha e um ou outro pedido de contribuição monetária. Às vezes, a mensagem é de um teu representante e, numa alegre ocasião, da tua esposa. No texto de Michelle, o tom caloroso mantém-se e, se possível, eleva-se: "Alberto, a minha mamã, as crianças e eu deixámos ontem Chicago rumo a Denver. Que cidade encantadora! A Convenção principiou esta manhã e toda a gente se preparou para a grande semana. O teu trabalho tem sido fundamental para o que está a acontecer aqui."
Sim, é um facto, este Benfica ainda tem cãibras a mais e equipa a menos. Mesmo assim empatou com o campeão adiantado pelos comentadores da bola. O FC. Porto de Pinto da Costa consegue empatar com um penálti e com o Benfica a jogar com dez, depois da expulsão de Katsouranis. A tradição ainda é o que era.
Vasco Pulido Valente, no Público [sobre o mesmo assunto na mesma linha de Henrique Raposo, no Expresso de ontem]:
A vontade de controlar o cidadão não é original, nem uma invenção autoritária do Governo Sócrates. A Inglaterra é o país do mundo com mais câmaras de vigilância por habitante. E é público o assalto aos direitos do indivíduo na América (e também em Inglaterra) depois do 11 de Setembro. A existência de meios leva inevitavelmente o Estado (esteja nas mãos de quem estiver) a pretender regular e dirigir a sociedade. A "pessoa humana", de que a ortodoxia ocidental não pára de falar, é crescentemente definida, limitada e fiscalizada em nome de benefícios a que não aspira e de valores que não subscreveu. Só nos resta esperar que o desleixo indígena atenue, ou demore, o inferno que se prepara.
Se o conflito na Geórgia baixou a fasquia da inimizade entre a Rússia, por um lado, e Estados como a Estónia, Letónia, Lituânia e Polónia, por outro, então os restantes Estados-membros da União Europeia só podem fazer um julgamento político dos acontecimentos no Cáucaso. São estas as regras da vida numa União política. Estónia, Letónia, Lituânia e Polónia não são "eles"; somos "nós". O "seu" inimigo é o "nosso" também, ou para ser mais suave, uma ameaça a esses Estados é uma ameaça a toda a União, incluindo naturalmente Portugal. Por muito que se censure o "aventureirismo" do Presidente georgiano, ou por mais atenuantes que se encontrem para o comportamento imperial(ista) da Rússia, não há alternativas. Ou melhor, há alternativa, mas não me parece que os europeístas convictos a considerem seriamente. Não podem é ter as duas coisas.
Até ao final do ano ou, no máximo, até Fevereiro, é a data prevista para o lançamento do novo jornal diário da Sojormedia, empresa que pertence ao Grupo Lena, de Leiria. Liderado por Martim Avillez Figueiredo (antigo director do Diário Económico), o projecto conta já com boa parte da direcção definida. Francisco Camacho, que transita da revista Sábado (grupo Cofina), e Sílvia de Oliveira (subdirectora do Diário Económico) serão directores adjuntos, e Miguel Pacheco (editor executivo do DE) assumirá uma das cadeiras da subdirecção, que será reforçada nos próximos dias.
No Público (versão impressa)