02
Jan09
PPM, e Adeus
Henrique Raposo
Como todos os atlânticos sabem, sempre disse que não há blog sem o Paulo. Se o Paulo – devido a óptimas razões profissionais – não pode andar por aqui, então, o blog morre. Por isso, este é o meu último post neste cantinho. Ninguém, muito menos eu, pode fazer de “PPM”. Isto não é como no futebol: não se muda de treinador. Se o “mister” sai, os jogadores também saem. O Paulo, como é um mostro de humildade, ainda queria acreditar que isto poderia viver sem ele. Mas não pode. Nem faz sentido.
Fecha-se aqui o ciclo Atlântico, que comecei em 2005 – ainda sob a direcção da Helena Matos. Devo muito à revista. Se não me engano, fui o único anormal a escrever em todos os números. Ganhei aqui ritmo de escrita e de edição. Devo muito a todas as pessoas que trabalharam na revista. Agradeço a todos os que fizeram parte da direcção, e a todos os que contribuíram com textos para aguentarmos uma revista desta natureza durante 36 meses ininterruptos. Obrigado a todos.
Uma última palavra para o Paulo. Devo-lhe muito, na amizade e no trabalho. Um abraço para ele. Este fim é óptimo porque representa o regresso do Paulo às lides jornalísticas puras e duras. A boa notícia do final de 2008 foi mesmo esta fase nova da carreira do Mighty PPM.
Um abraço para o Paulo, um abraço para os restantes atlânticos, um abraço a todos os leitores da Atlântico. Como diz o outro, a malta vai andar por aí.