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blogue atlântico

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31
Jan08

Saúde

Henrique Raposo
O debate sobre a saúde em Portugal fica logo inquinado à partida. Fica inquinado com a expressão "serviço nacional de saúde", um elemento daquele programa eleitoral de esquerda que temos como Constituição.

Um estado tem de ajudar um cidadão doente, mas tem de ter um serviço nacional de saúde. O estado tem de ajudar - dar dinheiro - a quem precisa de ir a médico; o estado não tem de ter médicos. O "serviço nacional de saúde" serve os interesses de médicos e enfermeiros (os tais interesses instalados de que se fala sempre). Não serve os interesses daqueles que estão doentes (uma evidência para quem frequenta ou frequentou hospitais públicos). Se a preocupação é ajudar quem está doente, então, há que dar dinheiro ao doente (a causa da preocupação estatal) e não aos médicos (um mero instrumento). O estado deve financiar-me - o doente; não deve financiar médicos. O actual serviço nacional de saúde está feito para financiar os instrumentos da saúde (médicos, enfermeiros, etc.) e não a causa central: os cidadãos que estão doentes.

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