30
Jan08
O Pagador de Promessas
Bruno Reis
Uma coisa é evidente. Se o governo do PS está agora a pagar um preço político elevado é pelas promessas que cumpriu – de fazer reformas de fundo na saúde (e na educação e na função pública).
Sócrates, aliás, em rigor (como agora se diz), até procurou durante a campanha eleitoral recusar o termo terceiro-mundista "promessas" de que há tantos devotos em Portugal, e falar para adultos em objectivos e metas. Faz diferença. Promessas pedimos a Nossa Senhora de Fátima. Objectivos e metas é o que os adultos usam para gerir qualquer organização, mesmo sabendo que são, por regra, impossíveis de cumprir integralmente .
Mas se calhar em Portugal é mesmo melhor esquecer a maturidade política e apostar numa pediatra.
Uma mudança de rostos no governo parecia a única coisa a fazer neste momento. Vozes mais frescas a defender o governo e as suas políticas. É que a afamada máquina de propaganda de Sócrates, o seu perigoso controlo da imprensa não se vê em parte nenhuma.
O essencial será ver se se trata de uma mudança de pessoas e não de política. Ou seja, se conta mais o (humilde?) deputado/partido/tendência Manuel Alegre (de quem a Senhora Ministra da Saúde é amiga - política? - dizem), se a maioria dos portugueses que votou no programa reformista do PS (de Sócrates).
Sócrates, aliás, em rigor (como agora se diz), até procurou durante a campanha eleitoral recusar o termo terceiro-mundista "promessas" de que há tantos devotos em Portugal, e falar para adultos em objectivos e metas. Faz diferença. Promessas pedimos a Nossa Senhora de Fátima. Objectivos e metas é o que os adultos usam para gerir qualquer organização, mesmo sabendo que são, por regra, impossíveis de cumprir integralmente .
Mas se calhar em Portugal é mesmo melhor esquecer a maturidade política e apostar numa pediatra.
Uma mudança de rostos no governo parecia a única coisa a fazer neste momento. Vozes mais frescas a defender o governo e as suas políticas. É que a afamada máquina de propaganda de Sócrates, o seu perigoso controlo da imprensa não se vê em parte nenhuma.
O essencial será ver se se trata de uma mudança de pessoas e não de política. Ou seja, se conta mais o (humilde?) deputado/partido/tendência Manuel Alegre (de quem a Senhora Ministra da Saúde é amiga - política? - dizem), se a maioria dos portugueses que votou no programa reformista do PS (de Sócrates).