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blogue atlântico

blogue atlântico

03
Jan09

Adeus, e obrigado.

Alexandre Homem Cristo

Este é o meu último post no blogue atlântico. O meu obrigado a todos aqueles que me leram durante o ano que aqui passei. Gostaria de agradecer a todos os restantes atlânticos que partilharam comigo este cantinho da blogosfera, e em especial ao Henrique e ao Paulo, que me convidaram para aqui escrever. Aproveito para desejar ao Paulo um grande sucesso nesta sua nova fase profissional, que tenho confiança que alcançará. A todos, adeus e obrigado.

03
Jan09

Do tempo cá passado

João Moreira Pinto

6 Dias, menos que uma semana. Antes que fechem definitivamente o blogue, deixo dois posts que aguardavam nos rascunhos. Depois volto para o meu cantinho. Da parte que me toca, obrigado pelo tempo de antena.

03
Jan09

This is the end.

Bernardo Pires de Lima

Não gosto de blogues, embora escreva neles há quase cinco anos, o que faz de mim um caso clínico. Entrei nisto a convite do Paulo, mantive-me por causa dele, e sairei com ele, como aliás já tinha decidido há muito tempo. Para mim a blogosfera é o Paulo Pinto Mascarenhas, sem menosprezo para todos os que diariamente se dedicam a ela. Eu confesso que a minha pica pelos blogues já conheceu melhores dias. Sem mister, então, esqueçam. É importante que se fechem capítulos e se abram outros e é isso que certamente irá acontecer. Abraços a todos os que tiveram a paciência de me ler por aqui. Grazie a tutti. Ci vediamo.

 

Bernardo Pires de Lima

03
Jan09

assim como assim

Bruno Vieira Amaral

Há uma velha história soviética de uma orquestra sem maestro. Abolir as hierarquias e tal. A experiência não deve ter resultado muito bem porque não fez escola. O maestro é necessário. O Paulo tem sido desde o início o maestro do blog. Não é daqueles maestros autoritários e que se fazem notar mais que os músicos. É um maestro que potencia a qualidade dos elementos que compõem este blog. O mais notável é que o faz com discrição, o que pode levar a crer que não é indispensável. É uma liderança invisível mas a sua ausência seria penosamente visível. Por este motivo cesso a minha colaboração no blog. Foram dois anos de colaboração intermitente mas que me deram muito gozo. A minha participação deve-se ao Henrique e ao Paulo. Agradeço aos leitores do blog. Agradeço à minha mãe que teve a bondade de nunca ler o que eu escrevi. Vou continuar a escrever aqui: o circo da lama.

03
Jan09

Hasta la vista

Pedro Marques Lopes

O Paulo, pelas melhores razões, abandonou o blog. Não vou repetir o que o Henrique escreveu sobre a importância do Paulo para este espaço por me parecer demasiado óbvio. Também não vou voltar a apregoar a amizade que me une ao grande Mascas nem a profunda dívida de gratidão que tenho para com ele.
O Paulo é um daqueles tipos que dá tudo e não pede nada em troca. Foi assim comigo desde o primeiro momento. Para mim, nada pode definir melhor o carácter de um homem.
Adiante. Na minha cabeça sempre foi claro que sairia quando o Paulo saísse.
Ficaram bons momentos aqui passados mas mais importante que tudo foram os  amigos que fiz neste espaço ou por causa deste espaço e que, tenho a certeza, vou conversar para a vida.
Queria agradecer a todos os que tiveram a paciência de me ler, aos meus parceiros de blog, aos que deixaram comentários e demais criaturas que circulam por este sitio espantoso que é a blogosfera.

“E agora eu vou-me embora
e embora a dor
não queira ir já embora
agora eu vou-me embora
e parto sem dor

E parto dentro de momentos
apesar de haver momentos
em que dentro a dor
não parte sem dor”

03
Jan09

O prometido é devido.

Vasco Campilho

Prometi no outro dia discordar do Miguel Morgado, e ainda que ninguém me tenha cobrado a promessa nem seja previsível que alguém o venha a fazer, eu sou um homem de palavra ou pelo menos faço por isso.

 

Há dias sintonizei o computador para o Rádio Clube a tempo de apanhar o fim do programa em que o Afonso Azevedo Neves e o Miguel Morgado comentavam a actualidade política do momento. Como não podia deixar de ser, o Estatuto dos Açores estava na ordem do dia. A propósito da votação na Assembleia da República, o Miguel comentou que a generalidade dos partidos políticos tinha sido captada pelos interesses dos seus ramos regionais, e rematou especulando sobre a possibilidade de a regionalização do Continente poder vir a desmultiplicar este tipo de problemas.

 

Parece-me que este é um argumento inválido contra a regionalizaação. Desde logo porque a regionalização do Continente, a acontecer, será administrativa, isto é, os órgãos políticos regionais serão de natureza autárquica e não autonómica. O que proporciona muito poucas ocasiões de interferir nos equilíbrios institucionais do regime.

 

Mas sobretudo, já hoje os partidos têm órgãos locais e distritais onde estão bem representadas as elites políticas locais. Ninguém duvida da sua importância na distribuição anual do PIDDAC e mesmo - horresco referens - dos fundos europeus*. Será caso para suprimir o poder local democrático que suporta essas elites?

 

Parece-me que é antes caso para Portugal aprender finalmente a viver de forma descomplexada com a representação política de interesses territoriais, tanto a nível local como a nível regional, tanto nas ilhas como no Continente.

 

______

* Esta soou mal. Aqui referia-me à importância das elites políticas locais na distribuição do PIDDAC e dos fundos europeus, não à dos órgãos locais e distritais dos partidos. Enquanto membro de um, sei bem que não é por ali que passam esse tipo de arbitragens...

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